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SINDIREGIS participa de debate sobre políticas públicas direcionadas à população LGBTI

O Sindicato dos Registradores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (SINDIREGIS) participou nesta quinta-feira, dia 27, de uma reunião sobre o acolhimento da população LGBTI dentro das políticas públicas. Promovido pela Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) da Câmara Municipal de Porto Alegre, o evento reuniu agentes públicos, ONGs e entidades envolvidas na temática.

O sindicato esteve representado pelo assessor presidencial, Felipe Carneiro, que tratou do trabalho dos cartórios junto ao público LGBTI – especialmente os transgêneros, a partir da possibilidade de alteração de prenome e gênero nas certidões diretamente no Registro Civil. “O sindicato veio muito forte na imersão junto à comunidade LGBTI”, disse, ao destacar o trabalho da entidade para que fosse publicado um provimento estadual, anterior à normativa nacional, que possibilitou a padronização dos procedimentos nos cartórios.

Ao discorrer sobre o atendimento do público LGBTI, um dos temas debatidos no encontro, o assessor presidencial comentou a necessidade de que toda a população seja atendida de forma igualitária: “O que se precisa é de um curso de resiliência, onde se aplique a empatia. É preciso que as pessoas se coloquem no lugar do outro.”

Felipe Carneiro, que representou também o Cartório de Registro Civil da 4ª Zona de Porto Alegre, destacou ainda o fato de a serventia da Capital ter sido a primeira a realizar uma cerimônia de casamento homoafetivo sem a necessidade de autorização judicial. “Quando compreendemos o outro lado, é muito mais fácil de interpretarmos as leis. Precisamos de inclusão, não de separação”, pontuou.

Mais trabalhos

O debate discorreu sobre diversos trabalhos realizados na Capital. Representando a Secretaria Municipal da Saúde, Simone Ávila disse que, atualmente, das 141 Unidades de Saúde Básica (USB) do município, 119 já foram visitadas com o objetivo de promover um trabalho voltado ao público LGBTI junto aos profissionais que lá atuam. “Nosso objetivo é que se faça um monitoramento das violências homofóbicas”, disse.

Já o coordenador da Diversidade Sexual e Gênero da Prefeitura de Porto Alegre, Dani Boeira, relatou que no início da gestão o Executivo começou um mapeamento do público LGBTI. “A ordem era trabalhar a inclusão. Com isso, conseguimos elaborar uma importante parceria com o SINE municipal, e com empresas, que possibilitou o ingresso de travestis no mercado de trabalho”, contou.

A reunião foi dirigida pelo vereador Moisés Barboza (PSDB) e contou ainda com participação dos vereares Lourdes Sprenger (MDB), Luciano Marcantônio (PTB) e Marcelo Sgarbossa (PT).

Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDIREGIS
Fotos: Fabrício Goulart/SINDIREGIS

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